• Baixada Fluminense | 11/06/2025 - 18:34

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Enviado por Demétrio Sena em

ESPAÇOS DISCRIMINATÓRIOS

Demétrio Sena - Magé

Tenho grande aversão aos espaços discriminatórios; desses que mostram "quem é quem"; onde as pessoas são debulhadas como feijão-de-corda. Não importa em que ponta eu esteja nesses ambientes, a minha aversão é a mesma, pois conheço as duas pontas o suficiente para me pôr no lugar da excluída, caso eu seja a incluída... ou a visível. Ser um dos felizardos não me faz feliz... muito menos felizardo. Procuro igualdade na diversidade... ou o equilíbrio nas diferenças.

Já entendi que vivemos em uma sociedade onde, ou somos prepotentes com todo mundo ou todo mundo é prepotente conosco. Onde nós empurramos o próximo na invisibilidade ou o próximo nos empurra nela, o que fica bem mais evidente nos ajuntamentos sociais e nos eventos onde a ostentação define ou finge definir as pessoas. Situa cada uma conforme a proporção do status ou a farsa externa dele.

Mesmo assim me recuso. A sociedade, como um todo, já é discriminatória, mas nos ambientes, isso fica muito notório, estreito e bem possível de sentir. Esses ambientes me fazem mal, por mais bem resolvido que eu seja; por mais que eu saiba quem sou e me orgulhe disso. É um desconforto profundo, inerente às minhas vivências; à minha agem por todas as vertentes da sociedade. Não quero mais ar por isso como excluído nem ser cúmplice como excludente.
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